quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Operação JSL em Porto Seco receberá selo de baixo grau de risco

Operação JSL em Porto Seco receberá selo de baixo grau de risco
Certificação da Receita Federal faz parte do Programa Brasileiro de Operadores Econômicos Autorizados (OEA) e dará agilidade a liberação de cargas da empresa no porto localizado em Cabo de Santo Agostinho (PE)


A JSL, maior operadora de logística do Brasil, prepara toda documentação necessária para receber o selo de baixo grau de risco na operação do seu Porto Seco, localizado em Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco. A certificação faz parte do Programa Brasileiro de Operadores Econômicos Autorizados (OEA), da Receita Federal, que espera chegar em 2019 com metade das exportações realizadas por empresas certificadas.
A ideia da  certificação é agilizar a liberação de cargas, diminuindo o tempo de espera do consumidor final e aumentando a eficiência do Porto de Suape, ao qual pertence a administração de Porto Seco. No final de julho, auditores da Receita e a administração de Suape detalharam a representantes de empresas que atuam no local – a JSL entre elas – como agentes da cadeia logística deveriam se certificar.
Tal certificação garante aos usuários um nível de confiança física e legal da carga, sendo possível encurtar o tempo de desembaraço junto aos órgãos anuentes do Brasil e de outros 64 países. Caem também custos com armazenamento, além de aumentar a confiabilidade das empresas internacionais nas certificadas.
“Toda cadeia OEA terá tratamento diferenciado no que diz respeito à agilidade do processo dos órgãos anuentes”, diz Frederico Sá, gerente de operações da JSL em Porto Seco. “Estamos concluindo a fase de entrega de documentos. Na sequência, a Receita agendará uma auditoria in loco. Em caso de deferimento, o prazo para emissão do certificado é de 90 dias.”
Sá destaca que o selo funciona como uma linha azul menos restritiva. Os importadores OEA terão parametrização especial e diferenciada para liberação imediata da carga na importação.
Inaugurado em Recife em 2010, Porto Seco foi transferido para Cabo de Santo Agostinho em 2012. Com a mudança, o tamanho do recinto alfandegado passou de 52 mil para 140 mil metros quadrados. As áreas de armazéns cobertos foram de 12 mil para 30 mil metros quadrados, enquanto o pátio de contêineres de 23 mil para 40 mil metros quadrados.

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